O Athletico desembolsou R$ 10 milhões para comprar 50% dos direitos do zagueiro Felipe Aguilar. Agora, o colombiano de 27 anos, que se tornou a contratação mais cara da história do Furacão, chega com o desafio de apagar o histórico ruim do clube no alto investimento em atletas.
Até então, os reforços mais caros decepcionaram. O Rubro-Negro, que se notabiliza como um exímio formador de atletas, não consegue “acertar a mão” quando investe alto no mercado.
Os dois principais exemplos, que até o ano passado eram os mais caros da história do Ahletico, são do atacante Morro García e do meia Felipe Gedoz.
Morro for comprado, em junho de 2011, por US$ 3,8 milhões (R$ 7 milhões na época). Chegou repleto de expectativa. Mas um ano depois, o uruguaio foi escorraçado do clube sendo o pivô entre uma disputa política e judicial entre os dirigentes Mario Celso Petraglia e Marcos Malucelli.
No total, foram 18 jogos e apenas dois gols. Hoje, aos 29 anos, é o principal atacante do Godoy Cruz, da Argentina.
Felipe Gedoz também fracassou. Contratado por R$ 5 milhões do Brugge, da Bélgica, ele chegou para ser o camisa 10 do time na Libertadores, em 2017. Só que o atleta teve problemas disciplinares.
Criticado por estar acima do peso e não seguir ordens de treinamento, Gedoz perdeu espaço. Em 2018 e 2019 foi emprestado para disputar a Série B, por Goiás e Vitória, respectivamente. No início deste ano, seu contrato encerrou e atualmente o atleta de 26 anos está sem clube.
A segunda contratação mais cara do Furacão é o lateral-esquerdo Abner Vinícius. Assim como Aguilar, ele também foi comprado por R$ 10 milhões, mas teve 100% dos direitos adquiridos quando chegou da Ponte Preta.
É cedo ainda para qualquer avaliação, já que ele tem só 19 anos. Foi uma aposta feita na busca para um substituto de Renan Lodi. Porém, até o momento, Abner está tímido com a camisa rubro-negra. Reserva de Márcio Azevedo, ele ainda não teve uma grande atuação pelo clube, nem mesmo pelo time de aspirantes no Estadual.
Com seu 1,91m de altura e força na jogada área, Aguilar terá a responsabilidade de quebrar a escrita. Primeiramente, ele terá que brigar pela posição com Thiago Heleno e Robson Bambu. Este último pode ser vendido pelo Athletico no meio do ano abrindo a vaga para o colombiano.
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