Após dois meses, Athletico e Coritiba se reencontram. Agora, pela decisão da Taça Dirceu Krüger, que acontece nesta quarta-feira (10), às 21h30, na Arena da Baixada. Mesmo palco do conturbado clássico do final de janeiro, quando a torcida do Coxa não pode entrar no estádio e o time provocou o rival com mensagens na camisa.
Desta vez, o clima é completamente diferente. Não só pelo fato de a torcida dos dois lados estarem presentes, mas, principalmente, pelo Atletiba ser, de fato, uma decisão. Quem vencer o confronto, não só garante o troféu do segundo turno, como também irá para a final do Campeonato Paranaense, que será contra o Toledo. Ou seja, ganhar o clássico é não só seguir vivo na busca pelo título, como também atrapalhar os planos do rival.
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Ficar fora da decisão do Estadual não estava nos planos dos dois principais times da competição e trará uma pressão para o perdedor. Principalmente para o Alviverde, que está jogando com força máxima e via, no início da temporada, a conquista como algo fundamental. Seria também a oportunidade de apagar a imagem ruim deixada na Taça Barcímio Sicupira, quando perdeu a final justamente para o Porco.
Já do lado do Furacão, o fato de ter atuado mais uma vez com os aspirantes minimiza estas cobranças, principalmente porque o foco está na Libertadores. Mas depois do início avassalador na Taça Dirceu Krüger, perder a taça em casa provocaria dúvidas em relação àqueles jogadores que querem uma vaga no grupo principal. Afinal, é a chance de mostrar serviço para o técnico Tiago Nunes nesta reta decisiva.
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Entre outros fatores, está também a conquista individual. Frente a frente estarão os artilheiros do Paranaense. De um lado, Rodrigão, do Coritiba, que já balançou as redes sete vezes e está isolado na ponta. Mas, logo atrás, estão Bergson, com seis, e Marquinho, com cinco. A dupla é a principal responsável pelo poderio ofensivo do Rubro-Negro.
Ingredientes que apimentam ainda mais este Atletiba, que será o último encontro dos dois clubes em 2019 e bem diferente do duelo anterior. Na ocasião, o Verdão levou a melhor e venceu por 2×1, mas quem evoluiu desde então foi o Athletico, que havia caído na fase de grupos na Taça Barcímio Sicupira e desde então apresentou um futebol bem melhor, enquanto o Coxa de lá pra cá trocou de técnico e vai tentando reconstruir o trabalho sob o comando de Umberto Louzer.
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Para o Coritiba, faturar esta taça seria aumentar ainda mais a homenagem para Dirceu Krüger, ídolo do clube e que dá o nome a esta fase do Paranaense. Por outro lado, o Furacão pode ‘provocar’ o rival ao ficar com o troféu que leva o nome de um ícone coxa-branca, como quase aconteceu na primeira parte do torneio. Ou seja, mais do que três pontos, o clássico tem muito em jogo para ambos os lados.
“Com certeza. Esse jogo tem vários fatores que nos impulsiona a fazer um bom jogo e trazer esta taça pra cá. O Krüger é um dos maiores ídolos do clube, é um clássico, é uma classificação para a final e isso são fatores que nos motivam ainda mias”, disse o volante do Alviverde, João Vitor.
FICHA TÉCNICA
TAÇA DIRCEU KRÜGER
Final
ATHLETICO X CORITIBA
Athletico
Léo; Lucas Halter, Zé Ivaldo e Eder; Khellven, Christian, Erick e Vitinho; Marquinho, Jaderson e Bergson.
Técnico: Rafael Guanaes
Coritiba
Alex Muralha; Sávio, Alan Costa, Romércio e Fabiano; Vitor Carvalho, João Vitor, Juan Alano, Luiz Henrique (Wellinton Júnior) e Patrick Brey; Rodrigão.
Técnico: Umberto Louzer
Local: Arena da Baixada
Horário: 21h30
Árbitro: Paulo Roberto Alves Jr
Assistentes: Pedro Martinelli Christino e Júlio César de Souza
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