O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta sexta-feira que o atentado em Nice provocará mudanças no protocolo de segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e revelou que 3.200 militares das Forças Armadas ficarão de prontidão em seus estados para serem deslocados para o Rio em caso de emergência durante a Olimpíada. Além dessa força de contingência, atuarão na segurança da cidade 22.850 integrantes das Forças Armadas.

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Entre as medidas de reforço na segurança estarão barreiras para revista do público que assistirá às competições e, provavelmente, ampliação dos espaços em que o tráfego de veículos será proibido.

“Vamos ter mais barreiras, barreiras mais rigorosas, mais áreas de vigilância. Isso vai gerar certo desconforto, mas é necessário para garantir a segurança da população durante os Jogos”, disse o ministro da Defesa.

Segundo Jungmann, entre oito e dez países são considerados de alto risco e terão reforçada a segurança de suas delegações. A decisão já havia sido tomada, disse o ministro, antes do atentado em Nice.

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Jungmann afirmou que uma equipe de militares e do serviço de inteligência brasileiros irão à França para acompanhar as investigações do atentado de quinta-feira. Uma medida de segurança, durante os Jogos, será a presença de 10 mil militares e policiais disfarçados em arenas onde haverá competições.

O ministro informou que entre 47 mil e 48 mil agentes estarão nas ruas do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, somando policiais civis, militares, federais, rodoviários federais e integrantes da Força Nacional de Segurança e das Forças Armadas.

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Jungmann acompanhou o voo, entre Brasília e o Rio, de 200 militares da Aeronáutica e da Marinha que atuam nos estados do Mato Grosso, Amazonas e Pará e reforçarão a segurança do Rio. Eles ficarão na Base Aérea do Galeão, no aeroporto internacional, na orla da zona sul e na recepção de chefes de Estado.