Ataque paranista é um dos piores da Série B

A Série B já atingiu uma fase de definições e o Paraná Clube ainda segue à procura de um “homem-gol”. Com apenas 28 gols marcados, tem o quinto pior ataque da competição, ao lado de América-RN e Portuguesa-SP. Média de somente 1,33 gol/jogo.

Caminho aberto para Wellington Silva brigar, enfim, pela camisa 9 do Tricolor. Mesmo pouco utilizado após o Paranaense, ele segue como artilheiro do clube na temporada, com 9 gols assinalados. Destes, apenas um na competição nacional.

“Estou trabalhando firme para ganhar uma oportunidade. Voltei de uma lesão e agora estou pronto para ajudar”, disse o jogador, que ganhou pontos com a comissão técnica com a atuação em Campinas.

Wellington Silva, apesar do bom porte físico, não é um atacante de referência como, por exemplo, Adriano. Sérgio Soares fez a opção por um centroavante fixo na área adversária nas últimas seis rodadas.

Mesmo executando um bom trabalho de pivô, Adriano ficou marcado pela ausência de gols. Para piorar, foi mal diante de Ponte Preta e foi substituído no intervalo, por Wellington Silva.

A exemplo de Adriano, ele também não balançou as redes, mas deu dinâmica ao setor ofensivo e fez a assistência para o gol de Marcelo Toscano, o segundo do Paraná, que chegaria ao empate (3×3) no último minuto do jogo.

“Espero recuperar aquilo que fiz no início do ano, com uma boa média de gols. Para isso, preciso ganhar a confiança do treinador e uma sequência de jogos”.

Com as sucessivas trocas no comando técnico e a chegada de novas opções para o ataque, Wellington ficou relegado a um segundo plano, situação agravada por uma lesão muscular justamente no momento da transição de Zetti para Sérgio Soares.

Wellington Silva ralou para ganhar uma oportunidade com o ex-treinador. Estava bem no jogo contra a Portuguesa, mas deixou o gramado com uma lesão muscular ainda no primeiro tempo.

Ficou fora de quatro jogos e só foi titular da 9 uma vez com Sérgio Soares, até aqui. Nova oportunidade deve acontecer nesta sexta, quando o Paraná recebe o América-RN, às 21h, no Durival Britto.

“O importante é ganhar, nem que seja de meio a zero. Se almejamos algo nesse campeonato, agora é a hora de somar pontos. É decisão”, frisou Wellington Silva. Em 2003, o Paraná esteve perto de fazer o artilheiro da Série A.

Renaldo, que fez 30, perdeu para Dimba por apenas um golzinho. Quatro anos depois, Josiel foi o maior goleador do Brasileirão, com 20 gols. Marca que não foi suficiente para impedir o rebaixamento do clube.

Na Segundona, os gols rarearam e desde o ano passado o Tricolor não consegue sucesso com seus atacantes. Em 2008, foram apenas 49 gols, o oitavo pior ataque da Série B.

Números que só melhoraram com a chegada de Ricardinho. Posição que hoje pertence a Rafinha, que precisou de apenas seis jogos para assumir a artilharia do clube, com 5 gols.

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