O grande problema do São Paulo neste início de temporada começou a dar indícios de que começou a ser resolvido. O ataque da equipe voltou a marcar no clássico o Santos, fato que faz a equipe ficar mais confiante de que a falta de poderio ofensivo ficou para trás e que o clube tem boas chances para, nas rodadas finais, confirmar a classificação para a segunda fase do Campeonato Paulista.

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O São Paulo tem como compromissos os jogos com Linense, Oeste e São Bento. A equipe disputa diretamente com Audax e Ferroviária duas vagas na fase de quartas de final, com a vantagem de não ter mais confronto contra times grandes. Os dois adversários diretos, por sua vez, enfrentam o Santos na Vila Belmiro.

“São três finais, o Bauza foi bem no que falou. Estamos acostumados a jogos assim. Somos o São Paulo e temos de nos impor. Vamos jogar contra três times teoricamente mais fracos, então temos de fazer valer nosso time”, disse o volante Hudson.

A confiança aumentou porque nos últimos dias o time reverteu a fase negativa. Antes de bater o Botafogo por 1 a 0, na última quarta-feira, no Pacaembu, o São Paulo acumulava cinco jogos sem ganhar. Agora, são quatro partidas de invencibilidade, com uma vitória e três empates, o último deles foi o 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, no último domingo.

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A sequência propiciou ainda a reação do ataque. Todos os jogadores do setor passaram duas sequências de cinco jogos sem marcar, até Calleri e Alan Kardec acabarem com o jejum. O argentino fez contra o Botafogo e encerrou o período de dez partidas sem marcar. Já Kardec fez o seu primeiro gol na temporada diante do Santos. O último dele havia sido em novembro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Figueirense.

Nas últimas semanas o técnico Edgardo Bauza repetia a preocupação com a falta de poderio ofensivo. O argentino explicou que a equipe tinha boa posse de bola, criava chances, mas carecia de aproveitar as oportunidades. “São quatro jogos sem perder, apesar de uma vitória. Temos muito a melhorar. Quanto mais tranquilidade e confiança houver, mais há tendência de melhorar”, afirmou Hudson.

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