A situação do Atlético não é nada confortável. É lanterna e em quatro jogos em casa somou apenas um ponto. E o time, apesar de demonstrar uma melhora na última apresentação, ainda é uma incógnita.
Se após o empate com o Palmeiras, parte da torcida perguntava o que está acontecendo com os goleiros, numa análise geral ela também deve questionar onde está a força do ataque do Furacão e, principalmente, o homem-gol da equipe.
Em sete jogos no Brasileirão, o Atlético marcou apenas oito gols. E destes, metade graças ao zagueiro Rafael Santos que tem a ótima média de um gol por jogo, já que atuou em quatro partidas. É o artilheiro do Furacão.
O ataque está decepcionando. Seis jogadores já formaram duplas no setor e até agora um rendimento ridículo. A melhor performance é de Wallyson, que deve retornar ao time após quatro rodadas afastado devido a uma lesão. Em três jogos, ele marcou dois gols.
Jejum
A grande decepção tem sido Rafael Moura. Após um começo importante no Furacão, quando fez gols que ajudaram o time na reta final do Paranaense, caiu de rendimento. No Brasileirão, Rafael ainda não brilhou. Em sete jogos apenas um gol de pênalti.
Tem sido questionado, porém adotou a política de não falar com a imprensa. Seu último grande jogo coincidiu com a última vez que anotou um gol com a bola rolando. Diante do Corinthians, na Arena, pela Copa do Brasil, em 29 de abril.
Marcinho, que também andava meio sumido, desencantou na última rodada. “Sempre trabalhei forte e nunca tive dúvidas de que posso ajudar o elenco”, comentou.