Apesar da fragilidade da defesa – a terceira mais vazada da Série B, com 44 gols -, o técnico Roberto Cavalo não esconde o receio pela falta de precisão de seu time. Não por acaso, o sétimo pior ataque da competição.

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“Criamos boas situações, mas não estamos transformando isso em gols. Aí, fica difícil”, disse o técnico. Sem muitas opções, ele optou por apostar em Adriano, enquanto tenta recuperar Bebeto e Wando, que até aqui não emplacaram com a camisa tricolor.

“É duro de entender o que acontece. Os dois são atletas consagrados no futebol brasileiro e por onde passaram, sempre marcaram muitos gols”, comentou Cavalo. “Demos alguns dias para eles buscarem uma recuperação física e agora vamos utilizá-los, aos poucos”. Os dois foram relacionados para o banco de reservas e são as únicas opções ofensivas para o jogo desta noite, em Taguatinga.

“Para se fazer gol, é preciso tranquilidade, frieza. O Wellington ainda é garoto e precisa controlar a ansiedade. O Adriano ainda não conseguiu se soltar. Por isso, estou armando o time com o Davi e o Rafinha”, justificou. “Eles são os jogadores mais habilidosos do nosso grupo e, além disso, seguem como artilheiros da equipe na competição”.

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Cavalo, que ontem fez um rápido trabalho de posicionamento no encharcado gramado da Vila Capanema, espera que ao menos o Paraná consiga melhorar seu rendimento em lances de bola parada.