Sem os garotos Kelvin e Diego, o Paraná Clube terá outra postura no jogo desta noite. Renato assume a função de atacante de referência, o que permitirá ao time buscar mais as jogadas aéreas. Nas últimas partidas, os alas chegaram a desabafar sobre a ineficácia de seus cruzamentos, quase sempre rechaçados com facilidade pelas zagas adversárias. “Agora, espero que eles cruzem muitas bolas, pois cabeceio é a minha especialidade”, disse Renato.
O atacante, que teve um início de temporada razoável, naufragou diante dos muitos insucessos do Paraná na gestão de Roberto Cavalo. Depois, foi pouco utilizado. “Fiquei seis semanas fora, por causa de uma lesão muscular. Agora, estou pronto para ajudar”, afirmou o centroavante.
Mesmo animado, Renato prefere não chamar a responsabilidade isoladamente. “Estamos num momento delicado e não importa quem fará os gols. Temos é que vencer”, comentou. “Não tenho pretensão para ser o herói nessa reta final. Mas se os gols acontecerem, muito melhor”.
O atacante, com Ricardo Pinto, só foi titular por três jogos. Agora, com a ausência de Kelvin, espera ter nova sequência. “É ruim ficar de fora. O Paraná não merece estar nessa situação e nós vamos fazer de tudo para sair dessa.”
Renato chegou ao clube ainda no início do ano, trazido por Roberto Cavalo. Após um período de recuperação física, estreou na 5.ª rodada. Até aqui, fez apenas dois gols – um pelo Estadual (empate por 1 x 1 contra o Paranavaí) e outro na Copa do Brasil (vitória por 3 x 0, sobre o Gurupi).