O atacante Mosquito, uma das principais apostas do Atlético nos últimos anos, entra na briga por uma vaga de titular na equipe comandada por Miguel Ángel Portugal. O gol marcado contra o Vitória (que deu início à reação que culminou com o empate do Furacão), aliado aos bons treinamentos que tem feito, credenciam o jogador a ser um dos postulantes diretos a uma vaga ao lado de Marcelo e Ederson, ou mesmo no lugar de um deles.

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Desde que chegou ao Rubro-Negro, no início do ano passado Mosquito passa por um processo de lapidação no CT do Caju. O atleta terminou sua formação como jogador vestindo a camisa do Atlético e ganhou projeção com grandes atuações pela seleção brasileira sub-17 no Mundial da categoria. Além da projeção, conseguiu se tornar um candidato a ídolo da torcida, mesmo considerando a curta duração de seu contrato (o vínculo atual se encerra no final de 2014, mas o clube já tenta uma renovação).

Neste ano fez toda a intertemporada com o time principal, mas teve a primeira chance no Paranaense. Marcou um golaço contra o Rio Branco, em Paranaguá, e rapidamente foi resgatado para o time de cima. O gol marcado contra o Vitória, o primeiro pelo time principal, encheu Mosquito de expectativa e deu vazão à toda sua ansiedade. “Eu estava no banco com a expectativa de entrar para ajudar os meus companheiros. Tive a felicidade de acertar o lance e fazer o gol. É uma emoção única poder ajudar a equipe dessa forma. Estou muito feliz”, disse.

Os elogios vieram também do treinador Miguel Ángel Portugal. “O Mosquito está preparado para tudo. Bom garoto, de 18 anos. Tem muita gana de fazer uma grande competição. Estou muito feliz por ele. Treina muito bem e estava esperando sua oportunidade e ela chegou”.

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Além de Mosquito, Douglas Coutinho é outro que está tentando uma vaga entre os titulares. Na semana passada o atacante chegou a treinar entre os titulares. Em campo, Coutinho ainda não conseguiu reeditar as atuações exuberantes do primeiro semestre do ano passado. Porém, o jogador vem treinando bem e agradando Miguel Ángel.

A produtividade da atual dupla de ataque até aqui começa a preocupar. Não é possível dizer que os quatro pontos conquistados até aqui no Brasileirão viriam com placares mais elásticos se o ataque fosse formado por outros jogadores. Contudo, a má fase de Ederson, em especial, (marcou só três gols neste ano) pode forçar o treinador a mudar a equipe.

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