Uma velha máxima do futebol diz que uma equipe campeã depende também de sorte. Nesta quarta-feira, para chegar à final da Copa das Confederações, a seleção brasileira contou com uma boa dose dela. Para abrir o placar, Fred pegou torto na bola, mas o que era para ser um erro transformou-se em acerto, com o primeiro gol brasileiro na vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai.

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Ao fim do jogo, Fred não tinha como negar a sorte. “Se a bola bate no peito do pé, explode no zagueiro e a bola não entra. Deus sabe o que faz. Foi uma falha para fazer o gol”, disse o atacante, que saiu batendo no peito e dizendo que o Mineirão era a “nossa” casa.

“O Lugano falou que o Neymar é cai-cai, já criando essa rivalidade. Aquela comemoração foi em tom de desabafo: aqui, quem manda somos nós, é a seleção brasileira”, reforçou Fred, criticando a declaração “infeliz” do zagueiro uruguaio. “A gente entrou mordido”, contou.

Além disso, Fred tinha outra motivação: jogar no Mineirão, onde brilhou tantas vezes com a camisa do Cruzeiro. “É um ambiente diferente. Fiz muitos gols, tive momentos maravilhosos aqui dentro desse estádio”, disse.

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Já de Paulinho não se espera tantos gols. Mas o volante mais uma vez mostrou sua marcante característica de chegar de surpresa à área adversária e decidir, anotando o segundo gol da seleção, o da vitória, aos 40 minutos do segundo tempo.

“Tem que agradecer a Deus, aos companheiros, à comissão técnica, que estão dando liberdade para fazer o que eu faço no Corinthians”, disse ele, minimizando seu próprio feito e reforçando o desempenho coletivo. “O mais importante é que demos um passo importante para chegar à final da competição.”

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