Assembléia aprova contas da FPF

Fechada para a imprensa. Assim foi a Assembléia Geral Ordinária que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) realizou na manhã de ontem no estádio do Pinheirão – assim como são muitas outras atividades e informações sobre a entidade.

Reunindo 46 dirigentes de clubes, profissionais e amadores, além de representantes das ligas amadoras de várias regiões do Estado, o encontro serviu para simples aprovação dos três pontos da pauta: o primeiro foi a aprovação do balanço financeiro do exercício de 2005 da entidade; segundo, o relatório da Junta de Justiça do Tribunal de Justiça Desportiva; e o terceiro, aprovar o orçamento para o exercício de 2006. Com exceção do representante do Nacional de Rolândia, o advogado Cunico Back, que contestou o fato de não constarem o orçamento os valores a serem pagos pela Federação em ações. Interessante é que a entidade enviou aos dirigentes, para convocá-los, apenas um convite com a pauta. "Não recebi nenhum relatório a respeito dos gastos a serem aprovados", revelou o presidente do Londrina, Peter Silva, único que permaneceu na sede da entidade e não foi ao Pinheirão.

Apenas sete dirigentes de clubes profissionais compareceram ao evento, no Salão Nobre. Entre os presidentes, apenas José Carlos de Miranda, do Paraná Clube, participou do encontro. "Nunca mando prepostos, por uma questão de respeito à entidade, que durante minha gestão sempre honrou seus compromissos", ponderou o dirigente. Um tema que seria recorrente, por envolver seu dirigente principal, não foi discutido oficialmente no encontro de ontem.

Somente comentado nos bastidores e por fontes que preferem permanecer no anonimato: o mandato do presidente Onaireves Nilo Rolim de Moura, que parecia um assunto proibido. Os dirigentes nem mesmo sabem se a regra que obriga a convocação de uma eleição para a entidade, 60 dias após a vacância do cargo de presidente, é válida ou não. Para o atual mandatário, Jorge Dib Sobrinho, isso não deve ser falado no momento. "Estamos às vésperas de ser julgado um habeas corpus para a libertação de Moura (Onaireves) e ele ainda pode pedir um afastamento de 60 dias, postergáveis por outros trinta, o que nos daria 90 dias de Moura fora da Federação", tenta argumentar o interino.

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