Foto: Valquir Aureliano |
Artur será mantido como titular do Coritiba até a final. continua após a publicidade |
Alvo de críticas por falhas em alguns jogos recentes, o goleiro Artur vai ganhar uma sobrevida no time do Coritiba até o final do Campeonato Paranaense.
Na Série B, a situação é diferente e a diretoria poderá buscar outro arqueiro caso o camisa 1 alviverde não melhore seu rendimento. Ontem, o jogador teve uma conversa com o coordenador de futebol, João Carlos Vialle, e disse que não há nada de errado e apenas está passando por uma má fase. Mesmo assim, o reserva Rodrigo Café não deverá ir para o Bahia e fica como alternativa para o técnico Guilherme Macuglia.
?Eu faço várias reuniões setoriais com o treinador, com os médicos, com o preparador de goleiros, com o Artur e o único fato novo que aconteceu era que eu não estava acostumado a perder?, brincou Vialle. De acordo com ele, as falhas do camisa 1 não poderiam acontecer, mas também não merecem ganhar grandes proporções no Alto da Glória. ?O Artur não está numa fase boa, perguntei a ele se havia algum problema, ele disse que não. Então vai continuar à disposição do técnico Guilherme Macuglia?, definiu.
De acordo com ele, o dirigente não pode agir passionalmente e afastar todo jogador que falhe nos jogos. ?Senão vamos causar prejuízo ao clube?, justificou. Por isso, nada de especulações sobre contratação de arqueiro. Pelo menos, por enquanto. ?Não tem porque contratar goleiro agora, por que não podemos inscrever no Paranaense.
Para o Brasileiro, aí é outra história?, avisa. Por isso, a comissão técnica terá que fazer uma boa avaliação dos goleiros alviverdes.
?Os profissionais da área é que vão dizer o que está acontecendo?, revela.
Por enquanto, quem poderia sair e deverá ficar é Rodrigo Café. Após se envolver numa polêmica com o meia Renan, do Paraná Clube, que o acusou de ?traíra?, o reserva de Artur deverá recusar a proposta do Bahia para virar uma espécie de ?plano B? em caso de necessidade.
Reforço
Hoje, o clube apresenta o atacante Henrique, que estava no Paraná e chega ao Alto da Glória para surprir a ausência de Edmílson, que operou o joelho esquerdo e só volta no ano que vem. Já o lateral-esquerdo Fabinho espera o final de seu contrato com o Novo Hamburgo para se apresentar no CT da Graciosa.
Projeto de um torcedor, Estádio Evangelino Neves é opção
Em tempos de conclusão da Kyocera Arena e construção de um novo Pinheirão, a alternativa pode ser o ?Chinesão?. Isso mesmo. Em 2004, bem antes da briga de hoje que envolve Coritiba, Paraná Clube e Federação Paranaense de Futebol ?contra? o Atlético por uma sede para a Copa de 2014, o arquiteto e coxa-branca Daniel Artigas já vislumbrava a realização do Mundial no Alto da Glória. Em sua conclusão de curso, ele elaborou um anteprojeto para um estádio moderno, levando em conta todos os encargos pedidos pela Fifa, bem onde está o Couto Pereira.
?Como sempre gostei de futebol, escolhi um projeto do porte de estádio, com a ajuda de um professor orientador, que também gostava de futebol, e foram quatro meses de elaboração?, relembrou Artigas. Segundo ele, além da paixão pelo esporte, ele ainda se impôs o desafio de trabalhar com um terreno pequeno. ?Um dos desafios era colocar o estádio num terreno apertado e como é um projeto acadêmico, tomei a liberdade de ?desapropriar? algumas residências?, ponderou o arquiteto, que se formou na Unicenp.
Para ele, era importante ir além do que pedia a Fifa, em seu caderno de encargo. ?O meu foco principal foi colocar o campo no eixo Norte-Sul para o sol não bater no rosto dos jogadores. Isso não é norma da Fifa, mas é imporante por uma questão de conforto ambiental dos jogadores?, destacou.
A forma do estádio levou em conta alguns dos modelos mais modernos utilizados nas Copas de 2002 e 2006. ?Não me baseei em um estádio específico, mas em vários.
O arco de Wembley é meio parecido?, comparou.
No entanto, apesar do impacto visual ser parecido com arenas européias e asiáticas, a viabilidade técnica é bastante complicada.
?Eu acredito que seria inviável onde é o Couto, devido às desapropiações que teriam que ser feitas?, avaliou. Por isso, ele nem apresentou o projeto do Evangelino Neves, nome escolhido pelo arquiteto e torcedor, ao clube. Os custos também não foram calculados. ?Tudo depende do material a ser utilizado e de parcerias que o clube poderia fazer?, finalizou.
Ele lembra que fez apenas um anteprojeto que ainda teria que passar pelo crivo de engenheiros antes de dar entrada na Prefeitura para ser autorizada a construção. Quem quiser entrar em contato com o profissional basta telefonar para (41 9957 4669 ou mandar uma mensagem para arquitetura rtigas@hotmail.com.