Arthur Zanetti não deu a menor chance para os adversários para conquistar, nesta quarta-feira o bicampeonato da Universíade nas argolas. O ginasta brasileiro teve uma atuação irrepreensível em Kazan (Rússia) e conseguiu nota de 18.875 na sua apresentação para ficar com o ouro pela segunda edição seguida da competição poliesportiva universitária.
Na fase classificatória, Zanetti havia feito uma apresentação ainda melhor, que valeu nota 18.900, a mesma que lhe rendeu o ouro nos Jogos de Londres. O brasileiro surgiu como grande nome na ginástica artística quando venceu a Universíade de Shenzhen, na China, há dois anos.
“A Universíade estava em nossos planos como uma das metas para chegar bem ao Mundial da Antuérpia (em setembro). E o Arthur foi muito bem”, disse o técnico de Zanetti, Marcos Goto.
A ginástica artística masculina do Brasil ainda teve bons resultados com Arthur Nory Mariano, de apenas 19 anos, que foi quarto colocado no cavalo com alças, com nota 15.150, nesta quarta. Na véspera, ele havia terminado em 11º no individual geral, apesar de esta não ser uma prova forte para ele.
“Os brasileiros mostraram grande evolução. Acredito que estamos chegando ao nível das grandes potências da ginástica mundial e isso ocorre pelo trabalho sério dos clubes, treinadores e atletas.”, comemorou Goto.
OUTROS RESULTADOS – Após quatro dias de finais da Universíade, o Brasil soma sete medalhas e ocupa o oitavo lugar no quadro de medalhas. O grande destaque brasileiro vem sendo Rochele Nunes, do judô. Reserva da seleção brasileira, ela foi campeã da categoria peso pesado, na segunda, vencendo na final Idalys Ortiz, cubana campeã olímpica. Nesta quarta, Ortiz teve a revanche, superando a brasileira na decisão da categoria open, que não é olímpica.
O judô ainda rendeu ouro de Ketlyn Quadros na categoria até 57kg e medalhas de bronze para Rafael Buzacarini (até 100kg) e David Moura (open). No atletismo, Anderson Henriques conquistou a prata nos 400m, na terça.