O Arsenal perdeu nesta terça-feira mais um de seus principais jogadores. Depois de acertar a negociação do meia espanhol Fabregas para o Barcelona, a equipe londrina confirmou a venda do meia francês Samir Nasri para o Manchester City.
Os detalhes da negociação não foram revelados pelos dois clubes, mas, segundo a imprensa inglesa, o Manchester City teria desembolsado cerca de US$ 40 milhões para levar o jogador de 24 anos, que estava há três temporadas no Arsenal.
Revelado pelo Olympique de Marselha, Nasri chegou ao Arsenal em 2008, credenciado como uma das grandes esperanças do futebol francês. Após alternar bons e maus momentos, demonstrou todo seu potencial na última temporada, se tornando um dos destaques da equipe.
Antes do jovem francês, as duas equipes já tinham feito um outro negócio nesta janela de transferências do mercado europeu: o Manchester City também tirou o lateral francês Gael Clichy do rival Arsenal.
Assim, Nasri já é o sexto atleta que deixa o Arsenal nesta janela de transferência. Além dele, saíram Clichy, Fabregas, Eboue, Vela e Denilson. Os desfalques geraram uma crise na equipe, que não conseguiu repor suas perdas à altura. O meia-atacante marfinense Gervinho mais famoso para a temporada.
No último fim de semana, a imprensa europeia especulou que, para minimizar as perdas, o time londrino estaria tentando a contratação do brasileiro Kaká, do Real Madrid. O atacante Carlitos Tevez, insatisfeito no Manchester City, também estaria na mira, mas nada foi confirmado.
Auxiliado pelos milhões do xeque árabe Mansur Bin Zayed, o Manchester City demonstra cada vez mais condição de brigar pelo título inglês e da Liga dos Campeões da Europa. Para esta temporada, o clube já havia conseguido a contratação do atacante argentino Agüero, que estava no Atlético de Madrid.
A diferença entre as duas equipes pode ser medida neste início de Campeonato Inglês. O time de Manchester lidera a competição, com seis pontos em duas rodadas, enquanto o Arsenal é apenas o 14º colocado, com um ponto em duas partidas, e vê Arsène Wenger, seu treinador desde a temporada 1996/97, correr risco no cargo.