Léo Pinheiro, 19 anos, da equipe júnior, já experimentou o gostinho de trabalhar com o elenco principal. Enquanto Neto estava na Seleção Brasileira, o jovem goleiro trabalhou ao lado de João Carlos e Santos, mas não foi sua primeira experiência entre os profissionais.
“O Léo já trabalhou outras vezes com os profissionais. É um garoto excelente, tem muita qualidade. Ele sabe que pode ter uma oportunidade. Tem que estar sempre trabalhando, atento a isso. É uma das apostas do Atlético”, revelou Marco Aurélio Tedeschi dos Santos, preparador de goleiros da equipe profissional.
Léo se divide entre a alta carga de treinos e a faculdade de Direito. Único entre os jovens goleiros a ingressar em uma universidade, ele cobra os demais. “Estamos sempre conversando. Eu falo para eles, mesmo que não entre na faculdade, que terminem ao menos o segundo grau. Você não tem certeza de nada e ninguém tem garantia de sucesso”, afirmou Léo, que chegou ao Atlético aos 14 anos, primeiro clube de futebol que ingressou após um início nas categorias de base do futsal.
Já Hugo, 17 anos, o goleiro do juvenil, é do interior de São Paulo. No Atlético desde 2006, chegou através de um olheiro. Mesmo com tudo acertado para iniciar a carreira no São Paulo, preferiu deixar a família e defender o time paranaense. “Eu fiquei impressionado com a estrutura. Meu sonho é ser profissional do Atlético, já tive propostas de cinco clubes, mas não saio daqui”, assegura.
Mesmo preterido, o São Paulo continuou atrás de Hugo e já foram três recusas ao tricolor, mesmo com propostas tentadoras. “Teve uma vez que eu estava com minha irmã na piscina e os dirigentes do São Paulo foram atrás para me contratar”, lembra.
Thiago Mehl, seu preparador de goleiros no juvenil, confirma suas palavras e garante que o jovem é uma das revelações. “O Hugo é uma promessa, tem uma técnica muito boa. Temos outros goleiros bons com o Matheus, o Macanhan e o Luan, mas o Hugo é um goleiro acima da média”, assegurou Thiago.