Argentina estuda fugir do saibro contra Nadal na Davis

A definição do local e quadra da final da Copa Davis já começa a causar discussão na Argentina. Tudo porque nos últimos anos, a Associação Argentina de Tênis (AAT) fez do Parque Roca, em Buenos Aires, o seu porto seguro. O complexo pertence a empresa francesa L’Egalite detentora dos direitos de comercialização e não haveria dificuldades de infra-estrutura nem mesmo para vender-se os 14 mil ingressos.

Mas os jogadores argentinos, como David Nalbandian e Juan Martin Del Potro, além do técnico Alberto Mancini, querem levar a decisão para a cidade de Córdoba a 800 km da capital, no ginásio Orfeo, em quadra de carpete coberto e com pelo menos três mil lugares a menos que o Parque Roca.

Mancini está batendo o pé. Lembrou que os espanhóis perderam três decisões da Davis em quadras rápidas, em 1965, 67 e 2003, todas para a Austrália, jogando na grama. A Argentina já esteve em duas disputas de título e perdeu em 1981 para os Estados Unidos e em 2006 para a Rússia, mas esta será a primeira vez que jogam em casa e pode escolher as condições mais convenientes, como tipo de piso, bolinha e local.

Até mesmo Rafael Nadal entrou na polêmica. “Seja lá onde for, acho que vai ser uma decisão bonita”, disse o número 1 do mundo. “Sei que a torcida pode ser mais um obstáculo, mas os argentinos têm também bons jogadores, só não posso acreditar que não queiram jogar no saibro.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna