Buenos Aires – Depois de sete rodadas das Eliminatórias, Argentina e Uruguai procuram rumo. Com dois títulos mundiais cada uma, essas seleções vivem fase de transição. Sem contar as críticas, dúvidas e desconfiança que provocaram com os últimos resultados.

A situação mais delicada é a do Uruguai. A antiga ?Celeste Olímpica? se apresenta como candidata a saco de pancadas da região, na fase de classificação para a Copa de 2006. Até agora, foram quatro derrotas, todas embaraçosas, mas a pior foi a surra de 5 a 0 para a Colômbia, domingo, em Barranquilla.

Antes, havia perdido por 4 a 1 para o Paraguai, em Assunção, e caiu por 3 a 0 para a Venezuela e por 3 a 1 para o Peru, em Montevidéu. Há ceticismo em torno do poder de reação da equipe dirigida por Jorge Fossatti, que substituiu Juan Carrasco após o vexame diante dos venezuelanos.

Sensação semelhante têm os argentinos. A derrota para o Brasil e o empate em casa com o Paraguai tornaram mais frágil a situação de Marcelo Bielsa. Aumenta a reprovação ao técnico e não se descarta a possibilidade de ser demitido antes do fim das Eliminatórias. Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentina, diz que não é o momento de troca, mas admite que, “no futuro”, pode apelar para Carlos Bianchi, técnico do Boca.

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