A Copa Africana de Nações conheceu nesta quinta-feira, no Egito, os seus últimos dois semifinalistas. No Suez Stadium, a Argélia levou a melhor nos pênaltis diante da Costa de Marfim, depois de empatar em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. Mais tarde, no Al Salam Stadium, a Tunísia não encontrou dificuldade para despachar Madagáscar e venceu o duelo por 3 a 0.

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As duas semifinais do torneio africano serão jogadas no domingo, no Cairo, capital egípcia. Às 13 horas (de Brasília), os tunisianos medem forças com a seleção de Senegal, do atacante Sadio Mané, do Liverpool, que eliminou Benin nas quartas de final. Às 16 horas é a vez de os argelinos enfrentarem a Nigéria, que deixou pelo caminho na fase anterior a África do Sul.

A Argélia, que busca seu segundo título na competição – foi campeã em 1990, quando sediou o torneio -, foi melhor em boa parte do jogo, especialmente no início, quando conseguiu seu gol com Sofiane Feghouli. O meia do Galatasaray, da Turquia, recebeu cruzamento na entrada da área e finalizou com precisão.

Os argelinos tiveram a chance de ampliar no início da etapa final, mas Baghdad Bounedjah perdeu uma cobrança de pênalti e manteve Costa do Marfim na partida. Os marfinenses foram ao ataque e buscaram o empate aos 17 minutos, em bonita jogada individual de Jonathan Kodjia. No lance, o atacante do Aston Villa combinou força e habilidade para driblar o marcador e finalizar de esquerda com força, no canto do goleiro.

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Como o empate persistiu no restante do segundo tempo e também nos 30 minutos da prorrogação, a decisão da vaga foi para as penalidades. Os argelinos converteram suas quarto primeiras cobranças e Belaili perdeu a quinta, mas o erro não fez diferença, já que a Costa do Marfim foi infeliz em duas batidas, com Bony e Die, ambas na trave, e se despediu do torneio do qual foi campeão duas vezes, em 1992 e 2015.

Ao contrário da Argélia, a Tunísia não teve dificuldades em seu jogo para ir às semifinais. A seleção tunisiana, que busca seu segundo troféu no torneio – triunfou em 2004 – construiu a vitória sobre Madagáscar com três gols no segundo tempo. Sassi abriu o placar aos sete minutos, Msakni ampliou aos 15 e Sliti definiu a classificação com um gol nos acréscimos.

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Já Madagáscar se despede da Copa Africana com a cabeça erguida. Em sua primeira participação na história da competição, a seleção da pequena ilha situada na Costa Leste da África chegou mais longe do que o previsto. Foi líder de seu grupo, ao vencer Burundi e Nigéria e empatar com Guiné, e passou pelo Congo nas oitavas de final antes de cair diante da Tunísia.