Um dos poucos problemas registrados na Arena Pernambuco, no jogo entre Costa do Marfim e Japão, na noite de sábado, pela primeira rodada da Copa do Mundo, foram as longas filas criadas na entrada da torcida no estádio. Segundo o Secretário Extraordinário da Secopa do Recife, Ricardo Leitão, a confusão se deu pela falta de profissionais capacitados para gerenciar as máquinas de raio X e não por problemas nos aparelhos, como relataram alguns torcedores.

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“Houve um problema na operação do raio X. Todas as pessoas que usam o aparelho precisam ser credenciadas e capacitadas para usá-lo e houve um atraso em relação a isso. Na verdade, não teve falha de equipamento, mas, sim, de pessoas para fazer”, explicou Ricardo Leitão.

O secretário, entretanto, ainda aguarda por uma explicação oficial da Fifa, já que isso seria obrigação da entidade. “Sei que foram falhas de operação, mas temos a certeza que tudo estará solucionado para o segundo jogo (Itália x Costa Rica, na sexta-feira)”, afirmou.

Torcedores reclamaram que chegaram a ficar até uma hora e meia na fila para entrar no estádio pernambucano. No total, 13 dos 64 aparelhos de raio X não funcionaram até por volta das 21 horas (uma hora antes do jogo), quando a maior parte da estrutura já estava apta e em funcionamento.

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Outro incidente mais complicado ocorrido antes da partida foi o fato de vândalos terem ateado fogo em um pneu de carro e outro de caminhão nos trilhos do metrô, a cerca de 300 metros da estação Cosme e Damião, local onde os torcedores desceram para ir ao jogo. O fogo foi controlado rapidamente pela polícia, mas a linha metroviária do Recife ficou parada por cerca de 15 minutos.

Dentro do estádio, o maior problema foi a falta de opções nas lanchonetes, já que rapidamente os lanches e diversos alimentos haviam acabado. Em uma das lanchonetes, por exemplo, só tinha pipoca no intervalo dos dois tempos. “Isso também é algo que questionamos a Fifa. Temos que melhorar isso”, explicou Ricardo Leitão.

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