Arena Palestra está perto de fechar ‘naming rights’

A WTorre está próxima de fechar o acordo para que a seguradora Allianz tenha o “naming rights” da Arena Palestra pelos próximos 20 anos, com a possibilidade de renovação por mais 10, totalizando o período que a arena ficará sob a responsabilidade da construtora. Os números, extraoficiais, seriam em torno de R$ 300 milhões pelo contrato.

A negociação está em andamento desde o ano passado, mas avançou, de fato, nas últimas semanas. Além da construtora, participaram diretamente da negociação o Palmeiras e a AEG, empresa responsável pelo gerenciamento de eventos na arena.

A Allianz dá o nome a estádios na Alemanha, França, Inglaterra e Austrália e o mais conhecido é o do Bayern de Munique. Na negociação foi conversada a possibilidade do time alemão jogar um amistoso contra o Palmeiras no novo estádio, mas o assunto ainda é tratado com cautela, pois é necessário conseguir encaixar uma data para que os alemães viessem ao Brasil.

A preocupação da construtora e do Palmeiras é de como a empresa alemã pode ver a tragédia que causou a morte do operário Carlos de Jesus, de 34 anos. Entretanto, um executivo que participa da negociação revelou que o acordo está muito adiantado e dificilmente haverá algum tipo de recuo.

OBRAS PARALISADAS – Enquanto negocia o nome do estádio, a construtora precisa acertar a questão do andamento das obras. O barulho de máquinas e tratores carregando barras de aço na Arena Palestra deu espaço ao silêncio fúnebre de uma obra que, pelo menos até esta quarta, estava paralisada e sob investigação.

A WTorre havia prometido na segunda-feira que teria um dia de luto, mas não foi o que aconteceu. A Subprefeitura da Lapa proibiu que as obras fossem retomadas até que uma vistoria fosse feita em todo o local para garantir a segurança dos funcionários, o que começou nesta quarta, mas não tem data para terminar. Visitas de torcedores, imprensa, convidados, entre outros, estão descartadas por tempo indeterminado pela construtora.

O setor que causa maior preocupação para a prefeitura é o local onde quatro lajes desabaram e causaram a morte do operário. No total, são 4.800 m2 – cerca de 10% do estádio. Não existe previsão de quando a obra será retomada e de quando será sua conclusão – tudo depende da aprovação da vistoria e da garantia de segurança dada pelo Ministério de Trabalho.

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