O primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense entre Atlético e Coritiba, na Arena da Baixada, começou muito antes do apito do árbitro Rafael Traci. Além de ser o assunto que não saiu da boca dos torcedores durante a semana, nas primeiras horas da tarde deste domingo(1), atleticanos e coxas-brancas começaram a colorir o entorno do Joaquim América com as cores dos seus clubes.
O clima, no entanto, na chegada das duas torcidas, foi de muita tranquilidade. Era possível ver torcedores do Atlético e do Coritiba, inclusive, conversando e tomando aquela última cerveja antes de entrar no estádio. O torcedor alviverde, que veio escoltado do Couto Pereira até a Arena, chegou fazendo festa, cantando e já contagiando os torcedores presentes na entrada da torcida visitante.
A chegada dos dois times também mexeu com os ânimos do torcedor do Atlético. A delegação do Coxa, sob vaias dos rubro-negros, chegou na Arena da Baixada por volta das 14h40. Pouco mais de cinco minutos depois, o time atleticano desembarcou e recebeu o apoio e o carinho dos atleticanos que, apesar de desconfiado, fizeram uma bonita festa.
Do lado verde e branco, a confiança era tanta que foi possível ver torcedores coxas-brancas vestindo a faixa de campeão paranaense de 2016. “O Atlético é nosso freguês e mais uma vez vamos conseguir um grande resultado. Nosso momento é melhor e não vai dar para eles”, declarou um torcedor, momentos antes de entrar na Arena da Baixada.
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| Torcedores do Coxa compareceram em peso. Foto: Albari Rosa |
Dentro de campo, a confiança do torcedor coxa-branca começou a cair por terra no segundo tempo, quando o Atlético marcou três vezes e definiu a vitória. Se em campo o Furacão foi muito superior, no grito, as duas torcidas fizeram uma grande festa.
Antes do jogo, havia a expectativa de que o recorde de público em jogos do Atlético fosse batido, mas pouco mais de 26 mil pessoas pagaram para assistir o primeiro clássico da final do Campeonato Paranaense. Público até certo ponto decepcionante, já que o Furacão tem chances reais de acabar com o jejum de título que já dura sete anos.
