As obras na Arena da Baixada devem seguir em ritmo quase estacionado pelo menos até o mês de dezembro. Hoje, apenas 400 homens trabalham no canteiro e a previsão é que antes de dezembro o número não aumento. Quando estiver no ápice dos trabalhos, a CAP S/A espera contar com 1.200 homens no canteiro de obras. Com tão poucos trabalhadores em ação, entre agosto e setembro, as obras no estádio atleticano avançaram menos de 1% – passaram de 45,12% para 45,74% apenas.

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Com quatro centenas de trabalhadores, a Baixada é o estádio com menos operários em atividade. Próximo a isso apenas o Beira-Rio e a arena Pantanal, que estão no mesmo ritmo das obras em Curitiba. Todos abaixo de 50% de conclusão das obras. Os demais estádios têm, no mínimo, 1,3 mil homens trabalhando. Mas este problema é pequeno perto do cenário criado recentemente. As denúncias e o aperto ao cerco pelos organismos de fiscalização podem estender a morosidade por um tempo maior que o esperado.

Sem a aprovação do aditivo do potencial construtivo, a CAP S/A fica de mãos atadas quanto às garantias que devem ser dadas à Agência de Fomento do Paraná para conseguir o financiamento de R$ 131 milhões junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sem recursos, a empresa criada pelo clube para gerenciar as obras não tem condições de dar continuidade aos trabalhos.

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