Após o Morumbi ser oficialmente descartado da Copa do Mundo de 2014, o gerente de comunicação do Comitê Organizador Local, Rodrigo Paiva – que também é o assessor de imprensa da CBF -, disse ontem que das subsedes brasileiras a que mais preocupa, além de São Paulo, é Curitiba. “O prazo dos paranaenses está perto de vencer e também está ameaçado”, disse Paiva, direto da África do Sul.
Dos estádios privados, o único que está adequado ao cronograma é o Beira-Rio, em Porto Alegre. “O Internacional, dono do campo gaúcho, se adiantou e entregou todas as garantias”, afirmou Rodrigo Paiva, completando que, em relação aos estádios públicos, todos têm pequenos problemas, mas nada que preocupe a Fifa e os organizadores locais.
A subsede em estado mais adiantado é a de Belo Horizonte. “Minas Gerais é a que está mais avançado”, disse Paiva. Com a falta do projeto de São Paulo, Minas, Rio e Brasília (com as melhores opções) são os Estados que, teoricamente, concorrem a ser sede da abertura do torneio.
A definição do estádio de São Paulo para a competição no Brasil será feita apenas depois da disputa do Mundial de 2010. O presidente da CBF e do Comitê Organizador da edição de 2014 do torneio, Ricardo Teixeira, deve ir à capital paulista em 13 de julho para conversar com o comitê local.
Um dia após a exclusão do Morumbi, os paulistas ainda não sinalizaram como vão resolver o problema. Com isso, em teoria, São Paulo está suspensa do torneio de 2014 e, naturalmente, corre o risco de não receber jogos.
Como o tempo é inimigo, pela burocracia que envolve o caso, mais a efetiva construção ou reforma do estádio, o Comitê Organizador espera que tudo seja resolvido dentro um mês (entrega de projeto, maquete e garantias financeiras).
Na terça-feira, o comitê de Recife finalizou todos os contratos para começar a construir a Arena da Copa, que terá capacidade para receber 45 mil torcedores e custará R$ 464 milhões.