As obras na Arena da Baixada iniciam em junho e, ainda sem nem mesmo ter aberto a licitação para início dos trabalhos, o estádio atleticano é hoje o em fase mais adiantada de adequação às exigência das Fifa.
O clube comemora a boa vantagem que tem sob as demais praças esportivas, fator elogiado pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, que visitou Curitiba ontem.
“O ministro veio para ver não só as obras do Atlético, mas da cidade e do estado. No Atlético foi só elogios, porque temos uma situação de conclusão de obras e não de início, uma diferença muito grande para os outros estádios. Esperamos começar as obras em junho e isso não significa que seja a retirada do time do estádio. Ainda vamos postergar este período”, explicou Gláucio Geara, presidente do Conselho Deliberativo.
A parceria firmada entre Atlético e os governos estadual e municipal, que permitirá as obras na Arena da Baixada, ganhou elogios do ministro. Para ele, Curitiba se tornou exemplo para as demais cidades-sedes pela maneira como foi conduzida a situação.
“Foi uma solução exemplar para o Brasil a equação financeira que envolveu o clube, o governo do estado e a prefeitura, com o potencial construtivo. Fiquei muito feliz com a solução encontrada, sustentável para a conclusão”, disse Silva.
O governador Beto Richa afirmou que só não fez o repasse de R$ 45 milhões ainda, para serem revertido em potencial construtivo, em razão da condição financeira do Paraná, que está passando por uma reformulação.
“Liberamos R$ 10 milhões semana passada e vamos passando de acordo com a necessidade. Não há necessidade de passar tudo de uma vez só, mesmo porque a situação financeira do Estado não é nada boa. Adotamos medida de extrema austeridade para recuperar e recompor as finanças e para recompor, sobretudo, a capacidade de investimentos”, explicou Richa.
