Nardelli e Amoreti, com a carta sindical.

O Sindicato dos Árbitros Profissionais do Paraná ganhou legitimidade no último dia 21 de janeiro, quando o Juiz do Trabalho, Osvaldo Martines Bargas, assinou a carta que dá à entidade amparo legal para representar os árbitros no âmbito estadual.

O sindicato surgiu para bater de frente com a Associação Profissional dos Árbitros de Futebol do Paraná. Segundo Amoretti Carlos da Cruz, presidente do sindicato, a associação tem deixado a desejar. “Há uma má gerência. Na última prestação de contas, não houve aprovação e o presidente não se pronunciou”, diz Amoretti, referindo-se ao presidente da associação, Nélson Lenkhuln. O conselho fiscal da entidade, formado pelos árbitros Henrique França Triches, Carlos Jack Rodrigues Magno e Rogério Carlos Rolim também não se manifestou para questionar as contas, segundo Amoretti.

“Como não houve prestação de contas, o correto seria o presidente da assembléia ser cassado e o vice, Fernando Homann, ser empossado”, explica Airton Nardelli, diretor financeiro do sindicato. Para o dirigente, apesar da associação não existir em documento – há apenas um registro de cartório – existe o compromisso com a classe. “Eles tinham o respeito dos árbitros e têm que prestar contas.”

Desgostosos com a atuação da associação, Amoretti e seus pares decidiram fundar o sindicato. “Agora, pretendemos unir a classe e estreitar os laços com a Federação Paranaense de Futebol, para lutarmos, por exemplo, pelo pagamento correto das taxas de arbitragem pelos clubes”, conclui Nardelli.

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