O árbitro Evandro Rogério Roman tentou não ganhar muito destaque no clássico, mas acabou chamando a atenção justamente por tentar passar em branco. Durante os 90 minutos, ele não mostrou um cartão amarelo sequer, mesmo em jogadas mais duras, como a do meio-campista Lincoln, do Coritiba, que aos 4 minutos de partida, em uma dividida, acertou uma joelhada no atacante Bruno Furlán, do Atlético.
Logo depois, o camisa 10 alviverde seguiu uma jogada em que o bandeirinha já havia marcado impedimento e chegou a empurrar a bola para as redes, mas também não recebeu o amarelo. Algo que foi questionado pelo lado rubro-negro, uma vez que com eventuais amarelos ele seria expulso com menos de 10 minutos de jogo.
Além disso, cada time reclamou de um pênalti não marcado. Primeiro foi do lado do Coritiba, que alegou que Bruno Costa teria cortado o cruzamento com o braço. Depois, foi a vez dos atleticanos, que queriam falta de Lucas Mendes em cima de Zezinho.
Nos minutos finais, já parecendo ter uma noção de como Roman estava conduzido o clássico, os jogadores soltaram o pé e os lances ficaram ainda mais violentos. Nem isso fez com que o árbitro Fifa mudasse sua postura, optando em manter apenas o diálogo.
Mesmo assim, as polêmicas em torno da arbitragem foram evitadas após a partida. “Acho que o Roman ia dar cartão com jogadas muito escandalosas. Foi critério dele de não dar cartão. Acho que tiveram jogadas que deveriam ter cartão, mas o mais importante foi o comportamento do Coritiba”, avaliou o meio-campo Tcheco.