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Árbitro diz que ‘tempo excessivo’ em comemoração causou cartões a Moisés e Luan

Na partida entre Palmeiras e Atlético-MG, Moisés, que marcou o primeiro gol do time paulista e Luan, que marcou o primeiro da equipe mineira, tomaram cartões amarelos após as comemorações. Péricles Bassols, o árbitro da partida, explicou na súmula que o motivo foi “o tempo excessivo” nas comemorações dos gols.

Na súmula, Bassols usou a mesma justificativa para os dois cartões amarelos: “perder tempo excessivo na comemoração de um gol – Por perder um tempo excessivo na comemoração de um gol a favor de sua equipe”, escreveu o árbitro, após a vitória do Palmeiras por 3 a 2, no Allianz Parque, no domingo, pela 14ª rodada do Brasileirão.

Após marcar, Moisés deu uma cambalhota e bateu a câmera de um fotógrafo no chão, como se estivesse batendo um cajado de “profeta”. Luan, por sua vez, correu em direção à bandeirinha de escanteio, fez uma dancinha e foi abraçado pelos companheiros do banco de reservas. A bola ficou parada por um minuto e quarenta segundos nos dois casos, até que o jogo fosse reiniciado.

“O momento mais marcante do futebol é o gol. Não teve exagero nenhum. Não fiz nada que fosse proibido. Dei uma cambalhota e depois peguei a câmera do fotógrafo para simbolizar um cajado. Quando eu viro, o juiz está me esperando para dar amarelo. Está ficando muito chato”, desabafou Moisés, ao fim da partida.

Moisés ainda fez um comentário inusitado. Disse ter agradecido a Deus por não ter marcado um eventual segundo gol. O motivo é que planejava comemorar de forma irônica, pedindo desculpas ao árbitro – o que, em sua avaliação, poderia lhe custar uma expulsão. “Deus não me deixou fazer o segundo porque eu iria pedir desculpas ao árbitro e então poderia ser expulso pela ironia”, contou.

Na súmula, Bassols também justificou o cartão vermelho que aplicou a Matheus Galdezani, do Atlético, após o apito final. “Expulsei com apresentação do cartão vermelho direto, após o término da partida, o sr. Matheus Galdezani por ter entrado no campo de jogo, dirigindo-se à minha presença (círculo central do campo de jogo) e proferindo as seguintes palavras de maneira ofensiva: “falta um c…, falta um c…, falta um c…”.

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