Não será simples a liberação de Gílson para o Grêmio. E talvez ela nem aconteça. O lateral-esquerdo já está em Porto Alegre, onde fez exames médicos no Olímpico, foi chamado de volta a Curitiba e só sairá, segundo o vice-presidente Aramis Tissot, caso o time gaúcho pague pelo empréstimo (R$ 300 mil até o final do ano) ou pelos direitos econômicos do jogador (R$ 1 milhão). “Aqui quem manda é o Paraná Clube, quem manda é a diretoria”, atirou o dirigente.

continua após a publicidade

O empresário Marcos Amaral, apesar de não citado por Tissot, foi o grande alvo das críticas. “Não aceito pessoas que venham e atrapalhem o trabalho do clube. O Gílson não jogou nada contra o América-MG, e hoje sabemos por que. Foram a Porto Alegre acertar salários, fizeram a cabeça dele e acabaram com o jogador”, reclamou Aramis.

Quando questionado sobre Marcos Amaral, o vice-presidente “bateu e assoprou”. “O Amaral ajudou e continua ajudando. Ele segue nosso parceiro. Mas agora vai ter que agir diferente”, disse. “Se ele está falando em reforços, está falando bobagem. Ele não pode falar em nome do Paraná Clube”, completou o dirigente paranista.

Gílson já foi contatado para retornar a Curitiba. “Ele tem contrato por mais três anos com o Paraná. E se não tem negociação, volta”, disse Aramis Tissot, que garante que agora tudo será diferente. “Não vamos mais aceitar isso. O nosso foco é o clube. Eu não vou mais admitir empresário negociando com jogador sem passar pelo Paraná”, finalizou Aramis.

continua após a publicidade