A eleição que apontará o novo conselho diretor só ocorrerá no próximo dia 11 de novembro. Até aqui, a chapa Revolução Paranista terá apenas um adversário: José Machado e a chapa Coração Tricolor.
Porém, mesmo sem ter a certeza do resultado das urnas, Aramis Tissot já está trabalhando. Inicialmente líder da Revolução, o ex-presidente optou por abrir mão do cargo principal para supervisionar a reformulação do departamento de futebol.
Tissot esteve ontem na Vila Capanema, já buscando maiores informações sobre a atual situação do futebol profissional. Sabe que muitos contratos findam em dezembro e que será preciso muita habilidade para conseguir a manutenção de algumas peças importantes para que o Paraná dê o pontapé inicial de 2010 já com uma base.
Aramis disse que pretende ir a São Paulo nos próximos dias. No roteiro, visitas a clubes do interior paulista e também ao próprio São Paulo, onde tentará a permanência do meia-atacante Rafinha.
Nesse processo, a nova diretoria terá que investir uma quantia substancial. O próprio jogador manifestou desejo de permanecer no Paraná. Mas, para isso, deseja que seus direitos federativos sejam adquiridos junto ao Tricolor do Morumbi.
Ele, nas entrelinhas, deixou claro que não pretende continuar servindo como moeda de troca para o time paulista. Aramis Tissot ainda não citou nomes de forma oficial, mas com a vitória da sua chapa nas urnas, Oscar Yamato deve voltar ao Paraná, para assumir a gerência de futebol, posição que ocupou nos anos 90, período de conquistas memoráveis do Tricolor.