Após um começo arrasador, no qual o Paraná Clube chegou a liderança da Série B, o Tricolor perdeu o rumo no campeonato, mas a chegada de Roberto Cavalo parece ter devolvido a confiança e alegria aos jogadores. Com o novo técnico já são três vitórias e um empate.

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Esse extraordinário aproveitamento já faz o presidente do clube, Aquilino Romani, sonhar com a Série A. Mas o dirigente sabe que para que isso seja possível, o time terá que vencer o Coxa sábado, às 16h no Couto Pereira. “Estamos vindo em uma boa seqüência e temos condições de ganhar. Representa muito porque se vencermos entraremos definitivamente na briga. É um divisor de águas. É difícil, mas existe a possibilidade porque depois teremos confrontos diretos em casa. Temos que acreditar mais do que nunca”, disse.

Romani confessa que o elenco passou a produzir mais com a chegada de Roberto Cavalo, mas evitou críticas ao antecessor Marcelo Oliveira. “É difícil avaliar, mas são metodologias diferentes. Atraso de salário atrapalhou bastante o desempenho dos atletas. Mas sempre que muda a comissão técnica, e o Cavalo é muito vibrante, os jogadores ganham um novo ânimo. Ele (Cavalo) se arrependeu no ano passado de não ter ficado, mas tem um carinho muito grande com o clube. Vamos conversar para que ele fique para o ano que vem”, ressaltou.

Sobre os erros do Paraná Clube nesta Série B, o dirigente disse que o aspecto financeiro foi o que mais atrapalhou os planos do clube. “O único erro nosso é não termos uma condição financeira melhor e esse é o grande tormento. O torcedor não sabe que trabalhamos muito porque nossa receita é muito pequena. Falta dinheiro todo dia e todo mês temos problemas. Cobro as pessoas que poderiam ter ajudado e a nossa torcida, que não comparece em grande número. Não podemos um clube com o tamanho do Paraná ter apenas 3 mil sócios. É preciso que o torcedor se conscientize”, finalizou.

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