O presidente do Paraná Clube, Aquilino Romani, estava visivelmente abalado com a queda do Tricolor para Divisão de Acesso e em entrevista à Rádio Banda B, Romani disse que as ações trabalhistas movidas contra o clube “ajudaram” na queda.

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“É um dia dos mais tristes da minha vida. Infelizmente estamos pagando um preço caro pela situação financeira do clube. Sem recursos não se consegue fazer futebol. O que posso fazer quando se tem uma verba pequena da televisão, que ainda foi penhorada por conta de ações? É muito difícil. Sabemos até onde buscar jogadores, mas não podemos pagar”, esbravejou.

Romani também disse que o desempenho do clube no primeiro turno e a insistência com Roberto Cavalo também foram primordiais para o descenso. “Erramos muito com o Roberto Cavalo e o primeiro turno nos arrebentou. O nível do Estadual foi bem superior do que os outros anos e ficamos com um time jovem. A falta de planejamento ajudou bastante nesse quadro. Assumimos parte desta responsabilidade. Se não tiver união ficará muito difícil de conduzir”, salientou.

Visivelmente desgastado, Aquilino colocou o cargo à disposição para quem quiser ajudar o Paraná Clube. “Já sofri bastante dentro do Paraná. Se alguém quiser assumir, as portas estão abertas. Se não consegui fazer o clube ir bem é por conta de todas essas ações trabalhistas que estão aí”, relatou.

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Para finalizar, o presidente disse que não jogou a toalha e acredita ainda em uma reviravolta do caso envolvendo o Rio Branco, que será julgado no pleno do STJD por supostamente ter escalado um jogador de forma irregular. “Vamos esperar também o julgamento do Rio Branco, que escalaram um jogador irregular e terão que ser penalizados”.