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Apostando no Corinthians, empresa quer popularizar serviço de streaming no Brasil

O jogo entre Corinthians e Deportivo Lara, na noite desta quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, é atração principal de um grande pacote de novidades para o mercado brasileiro de transmissões esportivas. Assim como outras partidas desta segunda fase do torneio, o encontro terá exibição exclusiva ao vivo pelo serviço de streaming DAZN, empresa inglesa presente em nove países e que chegou no final do ano passado ao Brasil.

A plataforma aposta em transmissões via internet para tablets, smartphones, computadores e Smart TVs. Apesar da operação do DAZN ter iniciado no Brasil em dezembro, apenas há duas semanas a empresa passou a cobrar por conteúdo, ao fixar uma mensalidade de R$ 37,90 para os usuários a partir do segundo mês de serviço. A primeira parcela é gratuita.

Segundo o vice-presidente executivo do DAZN no Brasil, Bruno Rocha, o maior desafio é se popularizar em um País onde o público se acostumou durante anos com a oferta em TV aberta. “No Brasil ainda tem um adicional porque a Globo, que sempre foi um canal muito dominante no País, ofereceu conteúdo de qualidade sem cobrar do usuário. O mercado brasileiro, na média, se acostumou a ter esse padrão de consumo”, disse ao Estado.

A operação inicial do DAZN no Brasil teve nos primeiros meses a exibição gratuita de jogos da própria Sul-Americana no Facebook, YouTube e na RedeTV! Essa primeira fase serviu para a empresa se tornar conhecida, enquanto desenvolvia a tecnologia para ampliar o alcance nas transmissões via internet para que nesta quinta, no jogo do Corinthians, a plataforma forneça as imagens da partida sem problemas no sinal ou lentidão nas imagens.

O desenvolvimento das atividades no Brasil começou com pesquisas de mercado que mostraram o potencial da população em consumir conteúdo via streaming. A grande utilização no País de aplicativos como Netflix e Spotify serviram como base, assim como a conclusão de que a internet é um serviço comum nos lares brasileiros.

“No Brasil, 17 milhões de domicílios têm televisão paga, mas 30 milhões têm internet banda larga. Já existe um mercado relevante, com tamanho substancial. A gente quer liderar essa tendência e se posicionar como pioneiros na área”, afirmou Rocha.

O trabalho no País também encontra obstáculos como a pirataria e a dificuldade de se encontrar em todo o território a internet de alta velocidade. Porém, a empresa considera que a tendência mundial é consumir esportes como já é feito com a música e com filmes.

“Para o DAZN não vale a pena replicar as práticas tradicionais da mídia. Os padrões de consumo do usuário são diferentes. A nova forma de consumir conteúdo a partir de agora será a partir da internet”, explicou.

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