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Após volta à Vila, Sampaoli e elenco reforçam discurso por mais jogos no estádio

“Foi muito bom, estava com saudade de jogar na Vila Belmiro”. A frase de Rodrygo na sequência do triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético Goianiense, quinta-feira, é uma demonstração de que os jogadores do jogadores do Santos se sentem mesmo em casa quando o time atua na Vila Belmiro, estádio em que não jogava desde a rodada inicial do Campeonato Paulista.

Em 2019, o Santos até abriu a sua participação nas competições na Vila Belmiro, em 19 de janeiro, com a vitória por 1 a 0 sobre a Ferroviária, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. Depois, porém, o estádio passou por obras de modernização e o time subiu para a capital.

No Pacaembu, o Santos fez nove jogos como mandante nesta temporada. Teve bom desempenho, com sete vitórias, um empate e uma derrota, mas também acabou sendo eliminado no estádio da Copa Sul-Americana, pelo uruguaio River Plate, e no Campeonato Paulista, em jogo com grande arrecadação e receita líquida de quase R$ 1 milhão.

A Vila Belmiro, porém, parece ser a casa preferida pelos jogadores, especialmente porque o elenco precisa viajar a São Paulo para atuar como mandante, algo que provoca desgaste, fator que foi descartado pelo zagueiro Gustavo Henrique antes mesmo do confronto com o Atlético-GO.

“A gente estava se desgastando bastante indo para o interior e para São Paulo. Jogando aqui a gente tem mais tempo com a família e mais tempo para descansar. Sabemos o quanto o adversário sente jogando na Vila Belmiro”, afirmou o defensor.

Porém, no fim de 2017, quando foi eleito para a presidência do Santos, José Carlos Peres prometeu que o time jogaria 50% dos compromissos como mandante na capital. E, de fato, a partir de 2018, a equipe passou a atuar com mais frequência no Pacaembu, sendo que um fator levado em consideração é a possibilidade de arrecadação maior em duelos de peso, como clássicos e em compromissos da Copa Libertadores.

Na quinta, no triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, 11.623 pessoas foram à Vila Belmiro, tendo proporcionado uma renda de R$ 314.220. Torcendo para que o time atue com frequência em Santos, o técnico Jorge Sampaoli pediu para que o estádio esteja sempre lotado, permitindo a arrecadação de uma receita maior. E prometeu que o time vai fazer a sua parte dentro de campo para convencer os santistas a irem em peso ao estádio que já chamou de “templo do futebol”.

“Temos obrigação de comover o torcedor em todo o jogo para que sempre esteja lotado. Se estiver cheio sempre, não teremos justificativas para não jogar aqui. Se não tiver, teremos que sair por questões financeiras. Quero que a torcida venha para que não precisemos sair daqui”, afirmou.

Após eliminar o Atlético-GO, o Santos voltará a jogar na quarta-feira, às 19h15, contra o Vasco, para o duelo de ida da quarta fase da Copa do Brasil. E a diretoria definiu que o confronto será realizado na Vila Belmiro.

“A Vila ficou muito bonita. A gente comentava no vestiário. Só de entrar no vestiário da Vila já é um clima diferente. É um estádio em que a gente gosta de jogar. Se todos os nossos jogos pudessem ser aqui seria melhor”, disse Rodrygo.

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