A empresa que gerencia os direitos de imagem de Lionel Messi informou nesta quinta-feira que o astro argentino doou US$ 72,783 mil euros (cerca de R$ 277 mil) à ONG Médicos sem Fronteiras. A quantia é referente a uma indenização que o atacante do Barcelona recebeu como fruto de um processo judicial que ele moveu contra um jornalista espanhol.

continua após a publicidade

Alfonso Ussía, do jornal “La Razón”, foi processado por Messi e condenado em primeira instância no ano passado, junto com o veículo de comunicação, em sentença que determinou o pagamento deste valor após o profissional de imprensa escrever em um artigo, publicado durante a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, que o jogador consumiu hormônio de crescimento para supostamente se beneficiar deste uso de forma ilegal dentro de campo.

continua após a publicidade

No artigo de caráter opinativo que escreveu, Ussía chamou Messi de “nandrolono”, em referência à substância nandrolona, cuja utilização é considerada doping em várias modalidades esportivas. O jornalista chegou a recorrer contra a decisão judicial de primeira instância após ser condenado a indenizar o argentino, mas não teve sucesso e a sentença foi ratificada por um tribunal de Barcelona que indeferiu o recurso que pedia pela anulação da pena.

continua após a publicidade

Ao anunciar a doação para a ONG Médicos sem Fronteiras, que é uma organização mundialmente conhecida, a empresa que gerencia a carreira de Messi ressaltou que o jogador continuará se defendendo de acusações e insinuações que coloquem em dúvida a sua honra e honestidade.

Messi, que foi decisivo na rodada final das Eliminatórias Sul-Americanas ao marcar três gols na vitória sobre o Equador que garantiu a classificação da Argentina para a Copa do Mundo de 2018, amargou no Mundial de 2014 o vice-campeonato ao cair junto com a sua seleção na decisão contra a Alemanha, no Maracanã.