Após o vexame da noite anterior, com o empate com o Atlético-GO em Goiânia mesmo estando com dois jogadores a mais durante quase todo o segundo tempo, havia a expectativa de novos protestos de torcedores na volta do Palmeiras para São Paulo nesta segunda-feira. O clube chegou a reforçar a segurança no aeroporto, mas nada disso foi preciso. Sem a presença da torcida, a delegação palmeirense teve um desembarque tranquilo e livre de confusão.
Os próprios jogadores estranharam o clima calmo no desembarque. “A gente esperava algum protesto”, admitiu o goleiro Deola. Mas, apesar da ausência de torcedores no aeroporto, o constrangimento do elenco palmeirense era evidente, diante do inacreditável tropeço do dia anterior, quando o técnico Luiz Felipe Scolari chegou a dizer que tinha sido “a maior vergonha da sua vida”.
Com mais esse tropeço, distanciando o Palmeiras da briga pelas primeiras colocações do Brasileirão – está em oitavo lugar -, aumenta a pressão sobre Felipão. Mas a diretoria mantém seu apoio ao trabalho do técnico. “Se depender da gente, ele é nosso treinador até o fim de 2012”, avisou o vice-presidente de futebol do clube, Roberto Frizzo, durante rápida entrevista no desembarque do time.
Como o Palmeiras está de folga nesta segunda-feira, alguns jogadores não voltaram com a delegação, conforme já tinha sido acertado com a diretoria antes do jogo com o Atlético-GO. Assim, o atacante Kléber, por razões particulares, viajou para São Paulo ainda na noite de domingo. E os também atacantes Maikon Leite e Ricardo Bueno ficaram em Goiânia, onde têm familiares.
Agora, o Palmeiras volta a treinar nesta terça-feira, quando tentará corrigir os erros mostrados nos últimos jogos e vai iniciar a preparação para enfrentar o lanterna América-MG, no sábado, em São Paulo, pela 27ª rodada do Brasileirão.
