Um promotor egípcio anunciou nesta quinta-feira que 75 pessoas estão sendo acusadas pelos crimes de assassinato e negligência, após a tragédia entre torcidas ocorrida no país. No dia 1.º de fevereiro, uma confusão entre torcedores na partida entre Al Ahly e Al Masry, em Port Said, deixou 74 mortos.
Entre os acusados, estão nove policiais, que não teriam tentado impedir a tragédia, entre eles o chefe de segurança da cidade: Issam Samak. Além deles, dois menores que participaram do ataque também estão entre os suspeitos que estão sendo indiciados.
A tragédia começou pouco depois do apito final da partida, em que o Al Masry venceu o clássico diante do Al Ahly, por 3 a 1. Torcedores do Al Masry invadiram o gramado e avançaram em direção aos jogadores e à torcida rival, em um conflito que durou cerca de 30 minutos.
Até hoje suspeita-se que a causa do ataque tenha sido política, e não esportiva. De acordo com testemunhas que presenciaram a tragédia, os policiais sequer tentaram impedir o massacre.