Por pouco, o jogo do Vasco contra o Brasiliense, na terça-feira, em Brasília, não terminou em tragédia. O atacante Aloísio correu risco de morte após se chocar com o zagueiro Aílson. Além de um leve traumatismo craniano, o jogador desmaiou e sofreu asfixia por cinco segundos por causa de uma goma de mascar, que ficou presa na garganta.

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Segundo o médico do clube carioca, Paulo César Andrade, Aloísio está bem de saúde, não apresentou nenhuma sequela e só vai voltar a jogar daqui a uma semana, por precaução. Assim, o atleta ficará de fora da partida contra o Ceará na sexta-feira, no Maracanã.

“A rápida identificação da causa da obstrução respiratória ajudou na recuperação. Retiramos a goma de mascar [da garganta do atacante] ainda em campo e ele melhorou”, comentou o especialista. “Não fosse isso, o resultado final poderia ter sido ruim”, completou.

Para o jogador, o episódio deixou uma valiosa lição. “Chiclete, nunca mais”, disse Aloísio, em entrevista à Rádio CBN. “Não me lembro de muita coisa. Nunca tinha tomado um susto assim”, emendou.

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Na opinião do médico do Vasco, não é recomendado mascar chiclete nem para dirigir, “por conta do acaso”. “Isso coloca em risco a vida das pessoas. É uma orientação importante”, explicou.

O médico do Flamengo, Serafim Borges, concordou com a observação do colega de profissão e acrescentou: “É obrigação da arbitragem fiscalizar isso. Mascar chiclete em campo é muito perigoso”, alertou.

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