O Palmeiras volta a campo nesta quarta-feira para tentar renascer depois da queda inesperada na semifinal do Campeonato Paulista. Enfrenta o Vilhena em uma partida que nem deveria ser disputada se o time tivesse eliminado o modesto adversário de Rondônia no jogo de ida da Copa do Brasil. Mas a realidade é bem diferente: assim, joga a partir das 22 horas, no Pacaembu, para confirmar a classificação.
Se tivesse vencido o jogo de dia por pelo menos dois gols de diferença, o Palmeiras não precisaria enfrentar o Vilhena nesta quarta-feira. Mas fez apenas 1 a 0 em Rondônia, o que o deixa sob risco de passar um novo vexame, assim como aconteceu no último domingo, quando perdeu para o Ituano no Pacaembu e foi eliminado no Paulistão.
Por isso, a partida desta quarta-feira ganha dramaticidade com atmosfera de uma verdadeira decisão. Uma zebra, que seria histórica, causaria um desastre sem tamanho na Academia de Futebol. Para evitar surpresas, os jogadores do Palmeiras querem se reerguer logo e vencer bem o time de Rondônia para tentar minimizar a eliminação no Paulistão.
Se estivesse na final do Paulistão, o técnico Gilson Kleina certamente pouparia alguns titulares diante do Vilhena. Mas terá força máxima nesta quarta-feira. E, com tantos desfalques, nem foi preciso quebrar a cabeça para armar o time.
Wendel, Juninho, França, Wesley, Valdivia e Alan Kardec estão fora da partida, além de Thiago Martins, Bruno Oliveira e Diogo que já são desfalques há mais tempo. Com tantos problemas, o treinador tem de apostar em jogadores que andavam meio esquecidos, como William Matheus, Serginho e Miguel.
Kleina resolveu não mexer no esquema tático. E, sem Alan Kardec, preferiu colocar Miguel, um centroavante de ofício, em vez de Vinícius ou Patrick Vieira, que jogam pelas pontas. Na lateral direita, o zagueiro Tiago Alves foi testado diante do Ituano, mas o atacante Serginho deve ser improvisado no setor para aumentar o poderio de ataque.