Após prata no triplo, Keila Costa também quer medalha no salto em distância

Prata no salto triplo nos Jogos Pan-Americanos, a brasileira Keila Costa prova que reencontrou a boa fase na carreira. Em Toronto, ela saltou 4,50metros e conquistou a sua melhor marca em dois anos. O ouro só não veio porque entre as competidoras estava a colombiana Caterine Ibargüen, atual campeã do mundo.

“Eu vim sabendo que ia ser uma competição forte, que as meninas iam saltar acima de 14 metros. Para estar no pódio, eu teria que saltar minha melhor marca. Estou feliz. Agora é ir para o salto em distância e brigar por medalha também”, afirma. Keila volta a competir na sexta-feira, às 20h25 (de Brasília).

Com o vento a 2,9 m/s, a marca de Keila obtida nesta terça-feira não foi homologada (o máximo permitido é 2,0 m/s). Com isso, Keila continua sem o índice olímpico (4,20m). Apesar disso, a atleta mostra tranquilidade. “Tem tempo, tem bastante competição ainda. Estou sem lesão, isso é mais importante”, afirma.

Mesmo sem a qualificação, a cabeça dela já está na Olimpíada do Rio, em 2016, até porque ela já tem índice no salto em distância. “Todo mundo quer chegar bem nos Jogos (Olímpicos). Aqui é um aquecimento mesmo, todo mundo quer mostrar que vai representar bem o Brasil. Todos os atletas têm muito o que crescer até lá”, destaca.

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