Após receber uma enxurrada de críticas, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) marcou para o próximo dia 6 de dezembro uma nova Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o estatuto, principalmente sobre a quantidade de atletas que deverão compor a sua assembleia, item que causou muita polêmica na votação realizada na semana passada, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

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Na ocasião, as confederações presentes na assembleia se dividiram entre aceitar a proposta da comissão estatuinte, de 12 atletas, e uma proposta que diminuiria essa participação dos esportistas para 5 membros apenas. No debate, houve um empate em 15 votos, mas como o representante da CBRu (Confederação Brasileira de Rugby) já havia saído, o presidente da CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa), Alaor Azevedo, sugeriu não considerar o voto da entidade.

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Houve uma votação para deliberar sobre o tema e a proposta da CBTM ganhou por 15 a 14 votos, justamente o mesmo número de votos que barrou a proposta de aumentar para 12 o número de atletas representantes – se houvesse empate, quem daria o voto de Minerva seria o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

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Essa situação gerou enorme constrangimento no meio olímpico e provocou críticas do Ministério do Esporte, de dezenas de atletas e de ONGs como a Atletas pelo Brasil e Sou do Esporte. A CBRu, inclusive, avisou que entraria na Justiça caso o seu voto não fosse considerado e se mostrou “perplexa” com o ocorrido.

Agora, a tendência é a situação ser resolvida sem grandes polêmicas e existe até a possibilidade de algumas confederações, que votaram pelo número menor de participação de atletas, mudarem seus votos e apoiarem a proposta de 12 representantes atletas na assembleia do COB.