O meia Jadson conseguiu dar a volta por cima rapidamente após o pênalti perdido na derrota para a Ponte Preta por 1 a 0, na quarta-feira, no Pacaembu. Na vitória do Corinthians por 4 a 0 sobre o São Caetano, o meia teve boa atuação e foi decisivo para a goleada. “Fui feliz de fazer o gol. No jogo contra a Ponte errei um pênalti, mas no mesmo dia disse que o futebol muda muito rápido. Ontem (domingo) fiz dois gols e dei assistência”, disse o meia em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira no CT Joaquim Grava.
Com os dois gols marcados, pela segunda rodada do Campeonato Paulista, o jogador de 34 anos chegou a 36 bolas na rede e entrou no grupo dos dez maiores artilheiros do Corinthians no século XXI. O camisa 10 deixou pra trás grandes goleadores, como o centroavante Ronaldo Fenômeno (35), o volante Paulinho (34), o meia Danilo (33) e os atacantes Nilmar (31), Emerson Sheik (26), Luizão (24), entre outros.
“Fico feliz com essa marca, são poucos que conseguem chegar. Não sou muito de fazer gols, dou mais assistências, mas sempre tento marcar quando tenho oportunidade. Tenho que agradecer a confiança dos diretores, a torcida que sempre apoiou, e meus companheiros nesses jogos”, declarou o meia.
Jadson afirmou que a escalação para a partida diante da Ferroviária, nesta quarta-feira, ainda não está definida. O técnico Fabio Carille disse que deve fazer mudanças para preservar os atletas para o clássico diante do São Paulo, sábado, no Pacaembu.
“Não sei o que o Carille fará no trabalho de amanhã, vi que na entrevista ele falou que terá mudanças. Amanhã ele deve conversar com o grupo. Independentemente de quem estiver em campo, temos que buscar a vitória. Sempre quero jogar, mas a comissão técnica e o pessoal tem o pensamento de poupar ou não. Contra o São Paulo, pode ser Paulista ou Brasileiro, clássico é clássico. Espero que possamos vencer”, afirmou.
Atuando mais centralizado no esquema 4-1-4-1, adotado por Carille nesta temporada, Jadson afirma que está na posição “ideal”. “Em 2015 acabei jogando mais pelos lados. Quando voltei, no ano passado, estava jogando pelos lados. Mas na minha carreira toda eu joguei centralizado, me sentia mais confortável por ali. Tive uma conversa com o Carille e falei para ele que preferia jogar pelo meio. Graças a Deus, neste início de ano comecei bem”, disse o meia. “Pelo meio, tenho a visão dos atacantes e dos pontas, isso me ajuda. Tomara que eu possa crescer com a equipe”, justifica.