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Após pedir demissão do Valencia, Prandelli diz que não recebeu reforços

Um dia depois de pedir demissão do cargo de técnico do Valencia, Cesare Prandelli explicou seus motivos. Em pronunciamento à imprensa neste sábado, sem permitir perguntas dos repórteres, o ex-treinador da seleção italiana reclamou não ter recebido reforços, citando nominalmente o magnata Peter Lim, de Cingapura, dono do Valencia.

“Lim me disse de trazer quatro reforços e no dia 29 o plano se transformou em Zaza ou um meio-campista. Podia escolher um. Passamos de quatro para um. Queria Zaza no dia 27 (na reapresentação do elenco após a folga de Natal) e minha surpresa foi quando cheguei de férias e Zaza não estava”, explicou Prandelli. A janela de transferências internacionais abre só em janeiro.

Zaza, no caso, é o atacante italiano Simone Zaza, de 25 anos, que, após se destacar pelo Sassuolo, passou pela Juventus e atualmente defende o West Ham, onde é reserva. O jogador defende a seleção italiana, mas só começou a ser convocado depois da saída de Prandelli, em 2014.

Depois de deixar a Itália, o treinador trabalhou no Galatasaray por apenas 16 jogos em 2014, contratado em julho e demitido em novembro. Desta vez, ficou três meses no comando do Valencia, apenas. Prandelli dirigiu o time em apenas oito partidas, nas quais acumulou uma vitória, três empates e quatro derrotas.

Ele deixa o Valencia apenas a 17.ª posição do Campeonato Espanhol, com 12 pontos, empatado com o Sporting Gijón, 18.º e que encabeça a zona de rebaixamento da tabela. Com a demissão do treinador italiano, Salvador González irá comandar o time contra o Celta, em casa, na próxima terça-feira, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Rei.

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