Antes de estrear no Mundial de Clubes, o Corinthians resolveu se apresentar ao seu principal concorrente pelo título, o Chelsea. Na sexta-feira passada, foi instalado em Londres, próximo ao estádio do clube inglês, o Stamford Bridge, um outdoor sobre o time paulista.
“The almighty” (“O todo-poderoso”, em inglês), diz a mensagem. “Aqui é Corinthians”, completa em português. O outdoor foi instalado na esquina de Kensington High Street e Olympia Way, a cerca de 2 km do Chelsea.
A ação da Nike, patrocinadora da equipe paulista, se repete nesta semana no Japão. A empresa de material esportivo colocou um caminhão com a mensagem da campanha seguindo a delegação corintiana no Mundial.
Neste fim de semana a empresa também investiu em anúncios (banners digitais) em sites de diversos países como Egito (do rival Al Ahly), Coreia do Sul, México, Japão e Reino Unido, todos com representantes no Mundial.
No “manifesto”, escrito em cada idioma local, a patrocinadora descreve o Corinthians em algumas frases como: “Nossa grandeza não está nos títulos”, “lutamos, choramos, caímos e levantamos” e “temos mais cicatrizes do que troféus”.
Contrato renovado
Na semana passada, Corinthians e Nike renovaram o atual vínculo de patrocínio que terminaria no fim de 2014. Agora vai até 2022. O valor total beira os R$ 300 milhões -praticamente o dobro do que o clube recebia anualmente.
A camisa do Corinthians é a mais cara da América do Sul: R$ 49,5 milhões. Após fechar com a Caixa, que lhe rendeu o patrocínio de peito mais valioso do continente R$ 30 milhões por ano, o clube agora está perto de fechar anúncios no ombro e na omoplata.
Somado à TIM, que paga R$ 2 milhões anuais, o total vai se aproximar aos R$ 50 milhões. Palmeiras, São Paulo e Santos lucram, apenas com os patrocínios do peito, R$ 25 milhões, R$ 23 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente.