A vitória de Lewis Hamilton no GP da Itália foi confirmada neste domingo após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) optar por não punir o piloto inglês e a Mercedes, apesar da pressão em um dos pneus do seu carro não estar em conformidade com a determinação da Pirelli, a fornecedora de compostos na Fórmula 1.

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A pressão do pneu traseiro esquerdo de Hamilton estava 0,3 psi (libra força por polegada quadrada) abaixo do mínimo de 19,5 psi exigido antes do início da prova deste domingo. Mas os comissários de pista do GP da Itália optaram por não puni-lo porque a pressão estava no nível correto quando os pneus foram montados no carro.

“Os comissários determinaram que a pressão dos pneus nos carros em questão estavam de início na recomendação mínima da Pirelli quando eles foram colocados no carro.

Ao fazer essa determinação sobre as pressões, os comissários observaram que os cobertores de aquecimento de pneus foram desligados da sua fonte de energia, como é o procedimento normal, e os pneus estavam significativamente abaixo da temperatura máxima no momento da medição da FIA no grid, e as temperaturas eram significativamente diferentes de outros carros medidos no grid”, explicou a FIA.

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“Os comissários decidiram não tomar nenhuma ação adicional. No entanto, os comissários recomendam que o fabricante de pneus e a FIA realizem novas reuniões para fornecer uma orientação clara para as equipes sobre os protocolos de medição”, concluiu.

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Com a manutenção do resultado final do GP da Itália, Hamilton quase dobrou a sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos para o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e que também estava sob investigação, cujo motor pegou fogo nas voltas finais do circuito de Monza. O inglês está com 252 pontos, enquanto o alemão soma 199.

Hamilton teve uma vitória tranquila, ainda mais que o finlandês Kimi Raikkonen, segundo colocado no grid, ficou com a sua Ferrari parada na largada, caindo para a última posição. Assim, sem sustos e com uma pilotagem perfeita, o inglês venceu o GP da Itália com uma vantagem de 25 segundos para o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. O brasileiro Felipe Massa, da Williams, foi o terceiro colocado.