O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a protagonizar uma polêmica no mundo do esporte neste sábado. Motivado pelas declarações de Stephen Curry na sexta-feira, que considerou ‘hesitantes’, o político anunciou o cancelamento do convite ao Golden State Warriors para conhecer a Casa Branca, em Washington.
“Ir à Casa Branca é considerado uma grande honra para um time campeão. Stephen Curry está hesitando e, portanto, o convite está cancelado”, escreveu Trump em sua página no Twitter.
Nos Estados Unidos, há a tradição de os campeões das principais ligas do país (basquete, hóquei, beisebol e futebol americano) irem a Washington para um encontro com o presidente. Mas na sexta-feira, Curry admitiu que, se dependesse dele, o Warriors não visitaria Trump na Casa Branca.
“Eu não quero ir. Isso faz parte do que eu acredito. Não se trata apenas de ir à Casa Branca, seria apenas uma conversa rápida, mas trata-se da organização, do time. É difícil dizer, porque não sei o que vamos fazer, mas minha crença continua a mesma”, declarou o armador.
Desde a eleição de Trump, diversos profissionais de vários esportes manifestaram-se contra a visita à Casa Branca. O Chicago Cubs, campeão da última temporada da MLB, chegou a antecipar a ida a Washington para evitar o encontro com o polêmico presidente e, assim, ser recebido por Barack Obama, ainda no ano passado.
Na sexta, aliás, Curry não foi o único jogador do Warriors a escancarar seu desejo de não encontrar Trump. O astro Kevin Durant também entoou as palavras do armador. “Será difícil mudar minha cabeça (em relação à visita), mas vamos falar sobre isso como um time”, chegou a dizer.
O técnico Steve Kerr, na ocasião, foi menos assertivo e admitiu a possibilidade de ir à Casa Branca para o encontro, que, agora, não deverá acontecer. “Por respeito à presidência, vamos considerar. Vamos nos encontrar como um time e tomar uma decisão”, afirmou na sexta.