Foram 16 jogos de jejum, mais de três meses sem balançar as redes adversárias. Guerrero acabou com a marca negativa diante do Nacional, na Arena Amazônia, quarta-feira, e agora já espera engatar um sequência de gols no Brasileirão.
Se sentindo mais “leve” e “aliviado”, ele espera aproveitar a sequência de jogos que receberá de Mano Menezes para fazer de vez as pazes com o gol. “Espero que saia um atrás do outro e mais do que tudo, quero ajudar, somos um time, quem ganha é o Corinthians, não o Paolo Guerrero. Mas fazer gols pra mim é importante.”
Guerrero garante que não tirou um peso das costas por desencantar na quarta-feira, mas reconheceu que estava muito incomodado com a série negativa, uma das maiores de sua carreira. “Estava incomodado e foi uma tortura pra mim. Sempre me cobro, mais ainda quando o time não ganha. Agora, o gol dará mais tranquilidade. Meus pais e minha família vinham me apoiando”, afirmou o goleador. “Centroavante e goleador vive assim (esses jejuns), mas pra mim agora o mais importante é que time ganhe e eu consiga ajudar.”
O peruano revelou que sofreu com o excesso de peso após as férias de fim de ano e o pouco tempo de pré-temporada. Revelou que lutou forte contra a balança e que agora está em ponto de bala. “Emagreci muito, pois vinha trabalhando muito forte. Na falta da pré-temporada subi muitos quilos, não estava chegando no meu ritmo de jogo, na velocidade que agora tenho. Graças da Deus consegui fazer o gol que me dá tranquilidade para jogar e para finalizar melhor. E agora o time entrosou, está jogando melhor e já sabemos o que o Mano quer que a gente faça em campo.”
O treinador, por sinal, foi um dos responsáveis por convencer o jogador a permanecer no clube. Além das sondagens do Boca Juniors, Guerrero pensou em voltar para a Europa. Num papo franco com o treinador, ouviu que seria útil e como seria aproveitado.
Ele ficou e jura que nem pensa em trocar de clube. Ainda mais quando o assunto é jogar num rival. “Sou Corinthians. Não jogaria em nenhum time rival e nem em outro da América do Sul que não fosse o Corinthians. E não recebi nada de Boca Juniors, não sei de onde veio (essa informação), foram especulações.”
