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Após empate, Tite exalta volume ofensivo e diz que apenas Brasil merecia vitória

O técnico Tite não escondeu na última segunda-feira a alegria em comandar a seleção brasileira no estádio de Wembley contra a Inglaterra, no seu primeiro teste contra uma equipe europeia desde que assumiu o posto de comandante no time nacional. Em sua entrevista coletiva pós-jogo, nesta terça-feira, em Londres, o treinador estava mais sério, mas não se disse frustrado com o empate por 0 a 0 no amistoso de preparação para a Copa do Mundo de 2018.

O comandante exaltou o maior volume ofensivo da seleção brasileira diante de um adversário que se preocupou mais em se defender e evitar uma possível derrota do que buscar um triunfo diante dos seus torcedores.

“Duas escolas e duas propostas diferentes, uma de pressão alta, tentando buscar o jogo articulado, e outra de compactação e de bola de velocidade. Tipo assim: ‘Eu vou fazer o contra-ataque e, no seu erro, vou fazer o gol’. Esse foi o desenho do jogo. Nessas características as oportunidades são mais diminuídas. As grandes oportunidades quem teve fomos nós. E talvez, me corrija se eu estiver errado, tenha havido muito poucas oportunidades de perigo da Inglaterra”, analisou o comandante.

Já ao falar sobre a importância do resultado em si, o treinador evitou ficar lamentando o fato de que a seleção brasileira não soube aproveitar as chances que teve de marcar, assim como ressaltou que, para ele, apenas o seu time mereceria ter saído de campo com uma vitória nesta terça-feira em Wembley.

“Se tivesse uma equipe para vencer o jogo seria o Brasil, pelo número de oportunidades e pelo que produziu. (…) O jogo foi mentalmente muito forte, com nível de concentração muito alto. Se tu começa a te expor, se fica de uma forma inquieto demais – eu coloquei isso a eles -, tu começa a te abrir demais e a desestruturar a equipe, o sistema defensivo. Era tudo o que a Inglaterra queria. Mas a gente aprendeu”, destacou Tite, para depois discorrer sobre o desenho tático que enxergou dentro de campo.

“Por exemplo: as movimentações táticas no segundo tempo do jogo. Um jogador que joga contra uma linha de 5 tem de estar em uma amplitude muito aberta, tem de estar em cima de linha, porque tu abre essa linha de cinco e os espaços de infiltração acabam sendo maiores. Esse jogo nos mostrou: um flutua, mas o outro deve estar muito aberto. Esse jogo nos mostrou aspectos importantes, de aprendizado para mim”, completou.

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