Após empate, seleção tenta achar solução para falta de criatividade

A falta de criatividade da seleção brasileira no empate contra o Equador, principalmente no segundo tempo, sublinhou a falta do “camisa 10”, aquele jogador para pensar as jogadas de ataque. Na Copa América Centenário, o dono da camisa célebre é Lucas Lima, que só entrou no final do segundo tempo do jogo de estreia do Brasil. O atacante Neymar, o dez titular, está fora da Copa América por causa de um acordo com o Barcelona para disputar apenas os Jogos Olímpicos do Rio.

A questão envolve o número místico imortalizado por Pelé, mas traz principalmente um problema tático. “O Lucas Lima merecia ser titular porque faz a ligação com o ataque de uma maneira criativa, que desmonta qualquer sistema de defesa”, disse Rivellino.

Contra o Equador, Willian criou boas jogadas, mas ficou restrito ao lado direito. Ele também tinha a obrigação de marcar. Coutinho jogou centralizado, alternou bons e maus momentos e não encontrou os mesmos espaços da partida contra o Panamá.

Rivaldo, camisa 10 no penta de 2002, levantou a lebre nas redes sociais e antecipou uma mudança que pode acontecer nas próximas partidas. Jonas pode perder o lugar. “Lucas Lima ou Ganso merecem ter mais oportunidades. Se não tiver um 10 em campo, o primeiro a ser sacrificado vai ser o Jonas que não vai ter oportunidades de gol porque a bola não chega.”

Existem dois candidatos para a vaga. Gabriel e Lucas Moura, que deram maior dinamismo ao ataque quando entraram e podem receber uma oportunidade de iniciar o duelo desta quarta-feira com o Haiti, em Orlando.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo