Apesar da polêmica com a atuação da arbitragem, o técnico Marcelo Oliveira ficou preocupado com o fator psicológico do time do Palmeiras no empate por 3 a 3 com o Atlético-PR, nesta quarta-feira à noite, na Arena da Baixada. Jackson e Robinho foram expulsos e muitos jogadores demonstram bastante nervosismo durante a partida realizada em Curitiba pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Jogador tem de se controlar. Ficamos concentrados e trabalhando muito, com a expectativa de fazer coisas boas”, disse o treinador, que creditou parte do desequilíbrio ao árbitro (Dewson Fernando Freitas da Silva). “Se a arbitragem for mais equilibrada, pode ser que os times sejam mais equilibrados também.”
O desequilíbrio demonstrado pelos jogadores do Palmeiras durante a partida lembrou a decisão do Campeonato Paulista contra o Santos, quando Dudu foi expulso após dar um empurrão no árbitro Guilherme Ceretta. O atacante, inclusive, foi um dos atletas que mais reclamaram durante o jogo em Curitiba, mas escapou de ser expulso.
O meia Robinho, expulso após comemorar o terceiro gol e gesticulando em direção ao árbitro, o ironizou ao final da partida. “Tem de perguntar para ele o que aconteceu. Ele é tão ruim que tomamos o gol, xingamos de todos os nomes e ele expulsou alguém?”, questionou. Após o jogo, o gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza, deu entrevista coletiva na qual reclamou de Dewson, chamando-o de covarde, mas deixou claro que não creditava o resultado aos árbitros do jogo.
Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 49 pontos e seguiu na 10ª colocação. O time diminuiu para cinco pontos a diferença para o Santos, quarto colocado, mas a equipe alvinegra ainda joga nesta quinta-feira, diante do Flamengo, na Vila Belmiro. O time alviverde retorna para São Paulo na tarde desta quinta e volta aos treinos na sexta. Sábado enfrenta o Cruzeiro, às 19h30, no Allianz Parque, sem Robinho e Jackson, expulsos diante do Atlético-PR.