O empate sem gols diante do CSA, em Cariacica (ES), no domingo, pela 13.ª rodada do Campeonato Brasileiro, deixou os ânimos exaltados no Vasco. Durante o desembarque da equipe, nesta segunda-feira, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o presidente do clube, Alexandre Campello, foi cobrado por um torcedor por retirar o jogo do estádio de São Januário. Rebateu e pediu para o torcedor “botar um dinheirinho lá”. O vascaíno, então, mostrou a carteira de sócio e o dirigente foi embora.

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O elenco vascaíno ainda não esqueceu o lance no qual a bola bateu na mão de Naldo, do CSA. O árbitro baiano Marielson Alves Silva não marcou a penalidade. “O VAR veio para ajudar e acaba atrapalhando a gente. Deveriam rever esses lances porque a palavra final nunca é a do árbitro. Ele esperou falarem para ele lá dentro, não teve coragem de ir lá ver o lance. Como que a última interpretação é a dele?”, perguntou o volante Richard, no aeroporto.

“Dentro de campo o árbitro está igual polícia, você não pode falar nada que eles te dão cartão, já te abordam, não pode conversar, dialogar com ele, já vem com cartão”, completou o meio-campista vascaíno.

O Vasco só volta a jogar no domingo, em Goiânia, diante do Goiás, pela 14.ª rodada. A equipe cruzmaltina é apenas a 15.ª colocada, com 14 pontos. São três vitórias, cinco empates e cinco derrotas.

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LUTO – Alexandre Campello divulgou nota em homenagem a Antonio Soares Calçada, presidente do Vasco entre os anos de 1983 e 2000, quer morreu nesta segunda-feira. “Tive a honra e o prazer de conviver com o Presidente Calçada por quase 20 anos. Sua dedicação ao Clube, espírito agregador e as conquistas da sua gestão servem de inspiração para todos os vascaínos. Hoje, o sentimento é de muita tristeza, mas também de imensa gratidão! Obrigado, Presidente Calçada! Manifesto minha solidariedade à Dona Marlene, e aos demais familiares e amigos”.